sábado, 19 de julho de 2014

BRASILEIRÃO 2014 / ATLÉTICO-MG 1 x 1 BAHIA


Bahia joga bem, sai na frente, mas cede empate contra o Atlético-MG

O Bahia fez um primeiro tempo consistente. Com uma marcação eficiente no meio-campo, o tricolor não teve maior posse de bola, mas deu pouco espaço aos adversários. Em um lance que teve início com Léo Gago, Titi subiu bonito, para abrir o plcar para o Esquadrão.

No segundo tempo, o time da casa voltou com a intenção de pressionar o tricolor e conseguiu o empate, com o jovem Luan. O Bahia teve boa atuação no meio de campo, mas não conseguiu marcar mais gols.

O jogo

Mesmo sendo dominado nos primeiros minutos de jogo, O Bahia não deu espaço para o ataque do Galo, e conseguiu levar perigo ao gol de Victor através de uma cobrança de falta aos 18 minutos. Léo Gago cobrou falta perigosa e o arqueiro defendeu, mandando para escanteio.

Dois minutos depois, o Esquadrão abriu o placar. Em jogada trabalhada, Rhayner recebeu na direita e fez belo cruzamento para Titi, que testou sem chances para Victor: Bahia 1 a 0.

Dez minutos depois, o mesmo Titi voltou a levar perigo, de novo de cabeça. Mesmo cercado de marcadores, o xerifão tricolor subiu bem mas cabeceou longe da meta.

Mal na partida, o Galo só assustou no final da primeira etapa. Demerson fez falta dura em Jô na entrada da área, e, na cobrança, Dátolo bateu bem, com a bola passando perto do gol de Marcelo Lomba.

Segundo tempo

Pressionado por sua torcida, o Galo voltou disposto a evitar a derrota em casa, e conseguiu. Logo aos seis minutos, Jô recebeu livre, mas bateu longe do gol. Cinco minutos depois, o mesmo Jô deu bom passe para Guilherme, mas o atacante bateu por cima da meta.

De tanto pressionar, o Galo chegou ao empate aos 20 minutos. Em boa trama do time mineiro, Jô recebeu e mandou na área, para Luan, que apareceu para empurra para o fundo das redes. Atlético-MG 1 x 1 Bahia.

Dois minutos depois, o mesmo Luan quase virou o jogo, mas Lomba fez grande defesa, depois do jovem invadir pela esquerda e bater forte. Buscando a virada, o Galo acertou a trave com Leonardo Silva, aos 25 minutos, após receber cruzamento da esquerda.

Depois disso, o Bahia conseguiu igualar as ações no meio campo, e a partida ficou mais disputada. A última chance tricolor veio aos 39 minutos, com o lateral Guilherme Santos. Em jogada polêmica, em que o ataque tricolor pediu pênalti em Branquinho, a bola sobrou para o lateral, que bateu forte, mas Victor fez milagre.

Quatro minutos depois, Branquinho recebeu grande cruzamento de William Barbio, mas mandou para fora com o gol vazio. No lance, o bandeira já sinalizava impedimento.

Ficha Técnica / Atlético-MG 1 x  1 Bahia

Árbitro : Vinícius Furlan (SP)

Assistentes : Carlos Augusto Nogueira Junior (SP) e Vicente Romano Neto (SP)

Atlético-MG : Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Alex Silva; Josué, Eduardo, Dátolo e Guilherme; Jô e Maicosuel. Técnico: Levir Culpi.

Bahia : Marcelo Lomba; Diego Macedo, Demerson, Titi e Guilherme Santos; Fahel, Uelliton, Léo Gago e Emanuel Biancucchi; Rhayner e Henrique. Técnico: Marquinhos Santos.

Por Marcelo Oliveira / VídeoPlay Esporte

quinta-feira, 17 de julho de 2014

BRASILEIRÃO 2014 / CRUZEIRO 3 x 1 VITÓRIA


Vitória não joga bem e leva três gols do Cruzeiro

No primeiro tempo, até que o esquema com quatro volantes, montado por Jorginho, deu certo. Mas, no segundo tempo, o Vitória não suportou a pressão e contou com falhas do sistema defensivo para permitir o triunfo do Cruzeiro por 3 a 1, no Mineirão, nesta quinta-feira (17).

Alemão, contra, Ricardo Goulart e Everton Ribeiro marcaram os gols do time mineiro, todos na etapa final. Ayrton, de falta, descontou.

A Raposa foi aos 22 pontos e se isolou na liderança da Série A. Já o Leão, com a derrota, caiu uma posição e terminou a rodada na vice-lanterna da competição, com sete pontos ganhos e à frente apenas do Flamengo. O Rubro-Negro volta a campo no próximo domingo (20), quando reencontrará a torcida e o Barradão diante do Corinthians.

O JOGO

Como o torcedor já esperava, o Vitória começou a partida com a proposta de não tomar gols. O resultado foi um domínio e uma pressão do Cruzeiro durante todo o primeiro tempo.

Logo aos cinco minutos, Wilson teve trabalho. Após cobrança de escanteio, Marcelo Moreno desviou de cabeça e o goleiro fez grande defesa.

Dez minutos depois, a dupla ex-Vitória assustou novamente. Marquinhos fez cruzamento na medida e Moreno, livre, cabeceou para fora.

Aos 36, o time mineiro ainda teve mais uma boa chance. Everton Ribeiro recebeu bola na área, chutou forte e Ayrton colocou o corpo na frente para evitar o gol.

SEGUNDO-TEMPO

Mesmo com a postura defensiva na primeira etapa, o Rubro-negro voltou para o segundo tempo com a mesma formação.

Mas, se o Cruzeiro não conseguiu furar o bloqueio, o Vitória tratou de ajudar. Após bola lançada na área aos 17 minutos, Alemão desviou de cabeça para o próprio gol para fazer contra.

Com o gol sofrido, Jorginho mudou o esquema tático e fez a primeira alteração. Vander entrou no lugar de Richarlyson.

Mas, aos 27, mais uma falha da defesa. Após cruzamento da direita, Wilson saiu mal do gol e Ricardo Goulart, entre Kadu e Tarracha, subiu livre para fazer de cabeça o segundo.

Logo em seguida, Jorginho fez mais uma mudança. Desta vez, Willie entrou no lugar de Caio. Mas, não demorou e Everton Ribeiro recebeu lançamento na área e, com categoria, tocou no canto de Wilson para abrir a goleada.

Mas, no último minuto, numa bela cobrança de falta, Ayrton marcou o gol de honra e evitou a goleada fora de casa.

Ficha Técnica - CRUZEIRO 3 X 1 VITÓRIA / Série A - 10ª rodada

Arbitragem : Péricles Bassols Pegado Cortez (RJ)

Assistido por Rodrigo F. Henrique Corrêa (RJ) e Eduardo de Souza Couto (RJ)

Cartões amarelos : Richarlyson, Alemão, José Welison (VIT)

Gols : Alemão – contra, Ricardo Goulart, Everton Ribeiro (CRU); Ayrton (VIT)

CRUZEIRO : Fábio; Ceará, Manoel, Léo e Egídio; Henrique e Lucas Silva; Éverton Ribeiro (Tinga), Ricardo Goulart e Marquinhos (Dagoberto); Marcelo Moreno (Julio Batista).

VITÓRIA : Wilson; Ayrton, Kadu, Alemão e Danilo Tarracha; Adriano, Josa, José Welison e Richarlyson (Vander); Caio (Willie) e Dinei. Técnico: Jorginho.

Por Marcelo Oliveira / VídeoPlay Esporte

BRASILEIRÃO 2014 / BAHIA 0 x 2 SÃO PAULO


Fonte do Gols ! Bahia leva dois gols do São Paulo no retorno do Brasileirão

Os bons jogos realizados na Arena Fonte Nova, durante a Copa do Mundo, parecem não ter servido de inspiração para o Bahia. Com uma atuação abaixo da crítica, o Tricolor foi derrotado pelo São Paulo por 2 a 0, na noite desta quarta-feira (16), na reestreia da Série A.

Dominado, o Esquadrão levou os dois gols ainda no primeiro tempo. Rogério Ceni, de pênalti, e Alan Kardec balançaram as redes para o Tricolor Paulista.

Com a derrota, o time baiano ficou em situação de perigo na tabela. Com oito ponto, na 16ª colocação, o Bahia pode entrar na zona de rebaixamento no fechamento da rodada, nesta quinta-feira (17).

Os comandados de Marquinhos Santos deixaram o campo sob vaias da torcida e já pensando no duelo com o Atlético (MG), no próximo sábado (19), no Independência.

 O JOGO

O São Paulo começou arrasador e não deu chances para o Bahia. Logo aos oito minutos, Alvaro Pereira fez jogada pela esquerda e lançou para Alan Kardec. O atacante tentou encobrir Lomba de cabeça e quase marcou.

Mas, aos 12, Titi derrubou Ademilson na área e o árbitro marcou pênalti. Rogério Ceni foi para a cobrança e abriu o placar na Arena.

Não demorou muito e o Tricolor paulista fez o segundo. Após linda troca de passes, com direito a calcanhar de Ganso, a bola foi cruzada na área e Alan Kardec, de primeira, tocou sem chances para Lomba.

Nas únicas duas boas chances na primeira etapa, o Bahia parou em Ceni. O arqueiro fez boas defesas em chutes de Henrique e Rhayner, aos 43 e 45 minutos, respectivamente.

SEGUNDO TEMPO

Insatisfeito com o rendimento da equipe, Marquinhos Santos voltou para o segundo tempo com duas alterações. Ele colocou William Barbio e Emanuel Biancucchi nos lugares de Maxi e Pittoni.

Mas, quem assustou primeiro foi o São Paulo. Após corte errado da zaga, Ganso dominou livre na área e chutou forte para a boa defesa de Douglas Pires.

Logo em seguida, foi a vez de Osvaldo levar perigo. O atacante chutou de fora da área e acertou a trave.

Aos 19, o Bahia teve a melhor chance. Barbio lançou Rhayner livre na área, mas o atacante chutou fraco e facilitou a defesa de Ceni.

No final da partida, Marquinhos Santos ainda tentou a última cartada ao colocar Jeam no lugar do vaiado Henrique, mas não houve jeito de evitar a derrota.

Ficha Técnica / BAHIA 0 X 2 SÃO PAULO / Série A - 10ª rodada

Árbitro : Dewson Fernando Freitas da Silva

 Assistentes : Luis Diego Nascimento Lopes e Heronildo Sebastião Freitas da Silva

Cartões amarelos : Fahel, Titi, Léo Gago, Guilherme Santos (BAH); Osvaldo, Alvaro Pereira, Antônio Carlos (SPO)

Gols : Rogério Ceni, Alan Kardec (SPO)

Bahia : Douglas Pires; Diego Macedo, Demerson, Titi e Guilherme Santos; Fahel, Pittoni (Emanuel) e Léo Gago; Rhayner, Henrique (Jeam) e Maxi Biancucchi (Barbio). Técnico: Marquinhos Santos.

São Paulo : Rogério Ceni; Douglas, Rodrigo Caio, Antônio Carlos e Álvaro Pereira; Souza, Maicon (Denilson) e Ganso; Ademilson, Alan Kardec (Pato) e Osvaldo (Boschila). Técnico: Muricy Ramalho.

Fotos Exclusivas : Marcelo Oliveira / VídeoPlay Esporte


Arbitragem : Bahia 0 x 2 São Paulo

Árbitro : Dewson Fernando Freitas da Silva

 Assistentes : Luis Diego Nascimento Lopes e Heronildo Sebastião Freitas da Silva

Quarto Árbitro : Lucio Jose Silva de Araujo - BA (CBF-2)

Árbitro Assistente Adicional 1 : Andrey da Silva E Silva - PA (CBF-1)

Árbitro Assistente Adicional 2 : Wasley do Couto - PA (CBF-2)

Delegado : Milton Otaviano dos Santos - CE (ASS)


Torcida do São Paulo lotou a Arena Fonte Nova


Rogério Ceni de pênalti marca contra o Bahia


Bahia tenta reagir, mas sofre o segundo gol


Bahia cai diante do São Paulo na Arena Fonte Nova


São Paulo vence e convence


Bahia fica na zona do perigo com esse resultado


Estreante da noite : Léo Gago


Eu, Marcelo Oliveira ao lado do grande goleiro Rogério Ceni

Por Marcelo Oliveira / VídeoPlay Esporte

domingo, 13 de julho de 2014

COPA DO MUNDO 2014 / ALEMANHA 1 x 0 ARGENTINA


Alemanha é tetra no Maracanã ao furar retranca Argentina na prorrogação

A Alemanha é tetracampeã. De vilã da semifinal para heroína dos brasileiros na decisão. O time de Joachim Löw bateu a Argentina no Maracanã por 1 a 0, na prorrogação, e levantou seu quarto título na história: e o tetra deixa muitos no Brasil felizes. Menos do que os milhões de alemães, é claro, mas o coração do torcedor brasileiro sempre lembrará da segunda Copa que o país sediou também pela alegria da seleção alemã – que chegou dançando com índios, passou o tempo com as brincadeiras de Podolski sobre o Brasil, e deixa o país com a taça do mundo. Os encontros alemães com o povo brasileiro, tirando um pequeno detalhe formado por sete gols em uma semifinal de Copa, provam que a mistura entre se isolar - o time se concentrou em uma pequena cidade da Bahia - e aproveitar o tempo longe de casa dá certo. E muito. 

Götze se tornou o herói do país que conquistou o Brasil. A torcida e a Copa. O sonho completo. A campeã do mundo mostrou uma variação de jogo inacreditável para apenas sete jogos de Copa. Começou com a velocidade contra Portugal e uma goleada marcante. Mostrou que podia ser parada por Gana. Soube jogar no abafa contra os EUA. Contou com a sorte e com a grandiosidade de Neuer contra a Argélia. Foi metódica contra a França. Humilhou o Brasil. E foi sádica contra a Argentina. Quando foi apertada, achou um gol em uma retranca na prorrogação. Dramática. Mas com merecimento. É tetra.

Fases do jogo : 

Na semifinal, Bernard foi escalado no Brasil para jogar na ponta direita para jogar na velocidade contra a lentidão de Höwedes, que atua pela esquerda do setor defensivo alemão. A Argentina apostou nisso no começo da final no Maracanã. Com mais qualidade do que o Brasil, que acabaria goleado por 7 a 1. Zabaleta e os atacantes argentinos começaram o jogo aproveitando esses espaços, e esse era o escape argentino contra a pressão alemã. Apesar da maior posse do time europeu no início, foi exatamente por aquele espaço "vazio" que Lavezzi surgiu livre para cruzar para Higuaín, que marcou aos 29 minutos - o lance foi anulado corretamente por impedimento.

Na defesa, a Argentina formava uma linha de cinco defensores, com Mascherano recuado, para tentar evitar que o toque de bola alemão resultasse em passe profundo para alguém livre na área. Na única oportunidade que a formação abriu espaço, Romero fez bela defesa em chute de primeira de Schürrle. Além dessas chances, outras duas boas na primeira etapa: para a Alemanha, Höwedes acertou a trave após escanteio; do outro lado, Higuaín recebeu livre, após cabeçada para trás de Kroos, mas bateu torto cara a cara com Neuer - no 2°tempo da prorrogação, Palacio perdeu a outra grande chance argentina: livre na área, a matada no peito desenhou o gol do título. Porém, em vez de bater, o atacante produziu um misto de tentativa de chapéu com chute. A bola foi fraca para fora.

Na segunda etapa, Messi. Após duas boas arrancadas no primeiro tempo, na volta do intervalo o craque argentino logo de cara perdeu ótima chance, nas costas de Boateng, batendo cruzado rente à trave de Neuer. Ele sabia que teria que chamar a responsabilidade no ataque para dar o tão sonhado título mundial a seu país. Mas não conseguiu. Pela terceira final seguida, 90 minutos não bastaram para definir o novo campeão mundial. Lá, a Alemanha tentou repetir a tática imposta contra a Argélia: gol logo de cara, e de novo com Schürrle. Mas, dessa vez, Romero evitou. A solução, então, foi repetir o que a Argentina tentou antes: lançamento para a área para um atacante livre. Götze, que nem Palacio, matou no peito. Götze, diferentemente de Palacio, bateu forte, baixo. A bola passou por Romero. Lembrou o gol de Iniesta, no 2° tempo da prorrogação da final de 2010. Assim cono há quatro anos, um chute cruzado decidiu a Copa do Mundo no final do tempo extra. Götze entra para a história saindo do banco.

O melhor : Götze - O alemão fez fraca Copa. Chegou a ser titular na primeira fase, mas perdeu a vaga. Joachim Low testou Klose, testou Schürrle. Mas Götze sempre recebia uma chance, nem que fosse de alguns minutos, E foi na última dessas pequenas chances que o meia explicou por qual motivo continuou recebendo-as. Matou no peito, fuzilou Romero. Em um jogo sem grandes destaques individuais, o protagonista do lance decisivo é quem será lembrado. Götze é o nome.

O pior : Biglia - Messi, Lavezzi (no 1° tempo) e até Higuaín tinham que voltar ao meio de campo para fazer com que a bola chegasse ao ataque, já que o meio de campo da equipe foi nulo. Biglia foi um dos culpados. Com fraca marcação, também não soube como ajudar na parte ofensiva. Mascherano, que por diversas vezes na Copa cobriu esse buraco ofensivo argentino, ficou mais preso na marcação devido a escalação de três meias e dois atacantes na Alemanha, evidenciando ainda mais a falta de qualidade na partida de Biglia. 

Chave do jogo : A Argentina não precisou marcar no campo de ataque para dar trabalho à Alemanha - lição já mostrada na Copa por Gana e Argélia, seleções que empataram com os alemães em 90 minutos (Argélia caiu na prorrogação). Recuar o time e apostar em contra-ataques rápidos foi a melhor tática para diminuir a qualidade do toque de bola do time europeu - no 1° tempo, a Alemanha produziu 22 ataques, contra só seis argentinos; mesmo assim, as chances perigosas foram duas para cada lado, mostrando a igualdade no jogo causada pela marcação da seleção sul-americana.

A individualidade, então, foi quem resolveu. Schürrle saiu de dois marcadores argentinos aos sete minutos da etapa final do tempo extra. Götze entrou pelo meio da área aproveitando esse espaço. Schürrle enxergou. Bola perfeita, gol do título mundial. Do tetracampeonato mundial alemão.

Toque dos técnicos : Alejandro Sabella escalou seu time da maneira que ele sabe jogar: fechando espaços para roubar a bola e apostar na velocidade do trio de ataque formado por Messi, Lavezzi e Higuaín. Isso foi ajudado por duas lesões: a de Khedira, no aquecimento, que forçou a escalação de Kramer; e a do próprio Kramer, que saiu ainda na primeira etapa após pancada na cabeça e foi trocado por Schürrle, mais ofensivo. Isso fez com que Joachim Löw tivesse que atuar com Kroos mais recuado - ou seja, menos um marcador para Messi e cia.

A solução encontrada por Löw para combater o técnico rival foi típica: seus reservas entraram para mudar o jogo. Schürrle e Götze, meias, ostraram que é possível jogar sem centroavante. Götze apareceu no meio e matou a final da Copa.

Para lembrar :

A Alemanha é o terceiro time a conquistar quatro títulos mundiais. Curiosamente, a 4ªtaça chega 24 anos depois da terceira (1990 – 2014), assim como ocorreu com Brasil (1970 – 1994) e Itália (1982 – 2006).

Kramer foi titular pela Alemanha na final do Mundial após atuar por apenas 12 minutos em toda a Copa. Ele entrou aos 4 min. do 2°t da prorrogação no duelo das oitavas contra a Argélia, e nos acréscimos do 2° tempo do jogo das quartas contra a França. Na decisão, acabou jogando pouco também: se contundiu após dividida pelo alto e, aos 31 minutos de jogo, foi substituído por Schürrle.

Além dessa concussão de Kramer, outra ocorreu na partida: Higuaín foi atingido na cabeça pelo joelho de Neuer, após lançamento longo - o árbitro italiano Rizzoli marcou falta de ataque. Mas a situação fez com que diversos comentários surgissem sobre a falta de atitude da Fifa após lances de pancada envolvendo a cabeça dos jogadores - há quem cobre tratamento melhor em campo e até substituição imediata, para evitar lesões mais graves em área tão perigosa do corpo.

A final teve duelo de torcidas, mas sem os alemães inclusos. Brasileiros e argentinos revezavam nos gritos mais altos. Do lado amarelo, o cântico "mil gols, só Pelé" era o mais ouvido; no argentino, o nervosismo deixava os rivais sul-americanos na vantagem, já que apenas em lances de perigo a torcida celeste e branca aumentava a voz.

Schweinsteiger recebeu um "soco" de Agüero no segundo tempo da prorrogação e teve que deixar o campo com sangramento no rosto - em poucos minutos, foram três pancadas recebidas pelo alemão, incluindo um carrinho "duplo" de Mascherano e Biglia. O lance ocorreu em dividida pelo alto. Agüero não recebeu cartão - nem falta foi marcada.

Ficha Técnica / ALEMANHA 1 X 0 ARGENTINA

Data : 13 de julho de 2014

Horário : 16h00 (de Brasília)

Local : Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro : Nicola Rizzoli (ITA)

Assistentes : Renato Faverani (ITA) e Andrea Stefani (ITA)

Cartões amarelos : Schweinsteiger, aos 28 min., Höwedes, aos 32 min. do 1°t (ALE); Mascherano, aos 18 min., Agüero, aos 20 min. do 2°t (ARG)

Gols : Götze, aos 7 min. do 2°t da prorrogação

Alemanha : Neuer; Lahm, Boateng, Hümmels e Höwedes; Kramer (Schürrle, aos 31 min. do 1°t), Schweinsteiger, Özil (Mertesacker ,aos 15 min. do 2°t da pror.) e Kroos; Klose (Götze, aos 42 min. do 2°t) e Müller
Técnico: Joachim Löw

Argentina : Romero; Zabaleta, Demichelis, Garay e Rojo; Mascherano, Biglia e Perez (gago, aos 40 min. do 2°t); Messi, Higuaín (Palacio, aos 31 min. do 2°t) e Lavezzi (Agüero, no intervalo)
Técnico: Alejandro Sabella

Por Marcelo Oliveira / VídeoPlay Esporte